segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Você sabe o nome do bicho?

Vivemos num mundo de muitas desgraças: são as guerras, as doenças, as drogas, o desemprego, a fome, a destruição das matas, rios, ou seja, a destruição da vida. Por trás de tantas desgraças, existe um bicho, e é ele a causa dos nossos tormentos.

Você sabe o nome do bicho?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Cadê os homossexuais e simpatizantes?

Estamos habituados a ver paradas gays que chegam a juntar até milhões de participantes. Entretanto, não se viu esse número de pessoas protestar em razão da presença de Mahmoud Ahmadinejadé, presidente do Irã, aqui no Brasil.
O Irã é um país fascista. Basta que se diga que ali o homossexualismo é considerado um crime grave. O homossexual que for preso praticando sexo recebe pena rigorosa. Caso for reincidente por algumas vezes, será condenado ao enforcamento.
A mulher e os homossexuais são tratados de forma brutal e não se assistiu a um protesto à altura das festas e gandaias que são promovidos pelos gays, lésbicas e simpatizantes de forma extravagantes e ultra-exibicionistas. Isso demonstra que os homossexuais a rigor, não defendem com veemência os interesses da humanidade. Omitem-se, de forma escandalosa enquanto o fascismo é festejado, reverenciado pelo nosso presidente Lula por conta dos bons negócios que as relações capitalistas permitem. Isso é uma lástima. Isso é o capitalismo.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Morena Marina

É saudável termos na disputa eleitoral uma figura do quilate de Marina Silva. Pessoa de luta, leal e convicta. Se bem que já se tenha dito ser a convicção mais grave do que a mentira, pois uma convicção pode representar uma intransigência no erro. Adolf Hitler e Mussolini tinham, sim, as suas convicções e por elas deram as suas próprias vidas.
As qualidades de Marina são insuficientes, para a tarefa histórica que se faz necessária. Para ela, o problema reduz-se à ecologia e vai mais longe no seu equívoco de imaginar e praticar uma política fundada em especialistas. Ora, o nosso problema crucial é salvar o universo da catástrofe que o capitalismo nos arrasta e isso não será obra apenas de experts, trata-se de uma obra social. O socialismo, o ambientalismo exigem, como tudo, o conhecimento, mas sobretudo a sua democratização.
Quando Plínio de Arruda Sampaio, nosso provável candidato à Presidência da Republica, caso prevaleça a lucidez política, considerou que Marina era apenas uma ecocapitalista ele o fez com justeza.
É preciso dizer que não somos ameaçados apenas pelo aquecimento global, essa é uma questão. Centenas de outras questões colocam-se como responsáveis pela ameaça à sobrevivência da humanidade. É que os trovões, os furacões, os tsunamis são mais agressivos e tocam mais fortemente os nossos olhos e ouvidos. Mas não está aí o centro da questão.
Houve uma redução política. Passou-se a considerar a direita tão somente aqueles que defendem o estado mínimo, o livre mercado. Enquanto isso, os partidos dos grupos e movimentos de esquerda passaram a ser definidos como defensores do “estado máximo”, atropelando o conceito socialista de que estado é um instrumento de dominação de uma classe sobre outra, não falam mais em classes sociais. Segundo eles, isso é coisa do passado, o estado seria apenas o árbitro das questões socias ou, sobretudo, o promotor da justiça e do bem estar social. Ora, quem assim pensa, por desinformação ou má fé, não pode ser considerado de esquerda e, nós queremos candidatos realmente socialistas nas próximas eleições.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A boa briga


Vivemos um mundo de visíveis desigualdades. Uns são ricos, outros riquíssimos, muitos medianamente aquinhoados, a imensa maioria de pobres e, por fim, temos um relevante numero de miseráveis que são aqueles que sequer têm o direito de ser pobres. Esse mundo de desigualdade responde pelo nome de capitalismo. O capitalismo é a causa das mazelas sociais, como os baixos salários, desemprego, violência, corrupção, fome, miséria... Esse sistema de desigualdade faz com que nossa vida seja feita de brigas permanentes. A todo dia brigamos pela sobrevivência, brigamos por saúde, escola, segurança e até por governos menos ruins, isso por que, no capitalismo, o máximo que se pode ter são governos menos cruéis, uma vez que governo nenhum, dentro desse sistema, haverá de garantir a justiça, a paz e a bonança. É aquela velha história: o inferno não deixará de ser infernal mudando apenas o diabo de plantão, o inferno é infernal por definição.

A briga diária é o pão nosso de cada dia e dela não podemos nos afastar. Mas ela é a briga menor, é a briga de resistência a voracidade do capitalismo. Precisamos, porém, nos engajar na briga maior, na briga contra o sistema, pois, a permanecer esse sistema, toda nossa luta haverá de ser em vão.

Na visão menor de muitos de nós, todo mal advém do prefeito corrupto, incompetente, insensível e toda nossa fuzilaria deve ser dirigida contra ele. Muito bem! Mas será que um prefeito honesto, competente e sensível irá acabar com a desigualdade social, com a injustiça, com a violência? Claro que não! O inferno continuará infernal mesmo que tenhamos um “diabo camarada”. Portanto, é hora de parar para pensar e, sem colocar de lado a luta contra o prefeito corrupto, incompetente, insensível , levar avante a boa briga, a briga clara e ostensiva contra o grande inimigo da humanidade que é sistema capitalista, cujo único propósito é a busca do lucro para uns poucos, enquanto o mundo marcha celeremente para a destruição, levando-nos a concluir que: ou a humanidade destrói o capitalismo ou o capitalismo destrói a humanidade.

Façamos, então, de cada um de nossos sindicatos uma trincheira de luta contra todas as formas de injustiças e cerremos fileiras tanto na briga menor quanto na briga maior e, assim, faremos a boa briga.

Gilvan Rocha é Presidente do

Centro de Atividades e Estudos Políticos – CAEP

gilvanrocha50@yahoo.com.br