Desculpem-nos estar insistindo nesta questão. Mas a cada dia fica mais evidente o quanto essas duas candidaturas são iguais. As diferenças não passam de detalhes, nuances. No conteúdo elas representam o mesmo ideário e até, a mesma proposta de política econômica que vem de Fernando Henrique, passando pelo governo Lula e se propondo continuar com Serra ou Dilma se essa for a escolha do povo desinformado.
Dilma e Serra são frente e verso da mesma moeda, como já tivemos oportunidade de dizer. Enquanto isso a candidata Marina Silva simula uma diferença que não existe, pois ela comunga dos mesmos propósitos dos outros dois.
Estamos às vésperas de uma mudança de governo e os que fazem sistema capitalista tentam nos passar o discurso de que desfrutamos, na democracia burguesa, a alternância no poder. Isso é muita cretinice, deslavado cinismo. Mudar governo não significa mudar o poder, pois para nós está bem claro que o poder é o Estado e ele existe para garantir a dominação de uma classe sobre outra.
O poder, o Estado, continua intocado, na sua essência, quando mudam os governos. É preciso entender que a função dos governos é, no capitalismo, administrar temporariamente os negócios desse sistema e, nessa condição, os governos, são rotativos, passageiros. Enquanto isso o poder, o Estado, formado por diversas instituições como são: polícia, forças armadas, aparelhos judiciários, aparelhos administrativos permanece de pé independente dos resultados eleitorais. Quando acontece de algum governo conflitar com os interesses do sistema lançam-se mãos dos instrumentos de poder e depõem o governo que se mostra rebelde. A história está cheia de exemplos de governos que foram depostos em nome da “defesa da ordem” o que significa dizer: em defesa da permanência do sistema.
Diante dessas considerações, só existe um caminho para o voto consciente, o voto de quem não aceita esse sistema e se propõe a lutar pela transformação. Esse caminho é o voto na candidatura de Plínio de Arruda Sampaio, possível candidato do PSOL.
Eu comemoro
Há 10 anos
Caro amigo Gilvan certa vez li um texto metafórico, mas muito esclarecedor através desse texto percebi que não se tratava de quem ia administrar o sistema mas a questão era destruir esse sistema. De lá para cá li muitos outros textos mas me recordo daquele chamado mudar o motorista. fernando costa filho
ResponderExcluirNão se faz mudança apenas com a tomada de governo, mas com a tomada de poder, já dizia o Marx. Lula não pode fazer mais do que é lhe permitido no Estado burguês e socialismo não se faz só com socialismo de Estado. Quer fazer socialismo revolucinonáiro surgir, é preciso armar teoricamente as massas e isso não é tarefa de governo socialdemocrata e sim de partidos revolucionários. Há algum partido revolucinário no Brasil? Acho que não, todos querem berrar seu discurso revolucionário e tentando enganar as massas ao dizer q se chegar ao governo vai fazer socialismo... pelo menos é o q aparenta ser.
ResponderExcluir"Lula não pode fazer mais do que é lhe permitido no Estado burguês e socialismo não se faz só com socialismo de Estado. Quer fazer socialismo revolucinonáiro surgir, é preciso armar teoricamente as massas"?????????????
ResponderExcluirOra camarada é preciso para com abstraçôes e justificativas para apoia e apoiar-se na democracia burguesa, Revolução é ruptura não pódemos nos limitar ao que permite o Estado burguês se não estaremos sempre entre suas cercas socialismo se constroi a partir da ruptura com o estado burgues e não com sua concessão. outra abstração academicista é dizer que precisamos armar teoricamente as massas, em primeiro lugar nenhuma revolução foi feita por intelctuais, em segundo que massas? Ora a revolução é resultado da aliança operário-camponesa a frente da mairia oprimida sob a orientação de um programa revolucionário de ruptura com o Estado burguês não se trata de iluminados que vão ensinar teoria às massas.Mas sim de um partido que aprenda com as lutas viscerais das classes oprimidas e construa seu programa em cima dessas reinvindicaões mostrando ao memo tempo a impossibilidade da libertação dos obrimidos sobre o julgo do capitalismo. Há sim partido revolucionário mas seguramente esta na luta de classes e não na disputa por aparelhos de governo. FCF