O stalinismo usou a Internacional Comunista criada com a finalidade de tentar ressuscitar as forças do socialismo então derrotadas, para outros fins. Usou-a para impopularizar o imperialismo. De inicio era o imperialismo como um todo. Depois da Segunda Guerra, voltou-se para a tarefa de impopularizar os norte-americanos. Deixou de lado a luta de classes, e impôs a tese de que, em primeiro plano, não estava a exploração do homem pelo homem, mas, a contradição entre nação opressora versus nação oprimida. Essa infeliz colocação objetivava impedir a revolução socialista, pois ela expurgaria os usurpadores do poder soviético, tornando a URSS um estado policial. Como já dissemos, o avanço da revolução socialista varreria da História esses charlatães. Dessa forma, o stalinismo tratou de confinar o socialismo científico e impor ao mundo uma série de dogmas. Dentre esses dogmas, vale ressaltar o papel nocivo de um anti-imperialismo que nos conduziu a uma postura nacionalista e elegeu os ianques como únicos inimigos da humanidade.
Construída essa infame teoria, deram as costas ao socialismo, enquanto com muito êxito, impopularizaram o imperialismo desconhecendo que o fato de alguém ser anti-imperialista, não implica em ser anticapitalista. Entretanto, o partido, o movimento ou a pessoa que se coloca como anticapitalista é, simultaneamente, contra o imperialismo, o racismo, o machismo, a homofobia, a destruição da natureza...
Assim sendo, o correto politicamente, é procurar impopularizar o capitalismo com o mesmo êxito que o stalinismo teve impopularizando os norte-americanos, chegando ao cumulo de deitar olhares de simpatia por facínoras como Bin Laden, Saddam Hussein e Marmud Armadinejad e algumas seitas de feição fascistas, pelo simples fato de serem antiamericanos, porém não são contra o capitalismo. Conclui-se dizendo: todo empenho é pouco na tarefa de impopularizar o capitalismo. E qualquer postura que desvie dessa missão, contribui para permanência desse nefasto sistema.
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