A esquerda direitosa, linha auxiliar
de sustentação do capitalismo nesses últimos 90 anos, procura hoje no Brasil,
nos induzir a erros políticos. Procuram dizer que existem em disputa, dois
projetos. O Primeiro seria o neoliberalismo encampado pelo PSDB, DEM e PPS.
Esses partidos seriam a direita, e suas figuras maiores seriam Serra, Geraldo
Alckmin, Aécio. Enquanto isso, o segundo grupo político teria como projeto, o
nacional-desenvolvimentismo, respaldado teoricamente nas postulações do sr.
Celso Furtado. Esse segundo segmento, estaria representado essencialmente pelo
PT, PCdoB, PSB e, em uma estranha composição, também pelo PMDB fisiológico de Michel
Temer e sua turma. Esse estranho conglomerado político, representaria a
esquerda no Brasil. Complicando mais ainda, temos nesse campo a presença de
partidos fisiológicos, cuja figura emblemática seria Paulo Maluf, expressão
maior da corrupção, mas hoje irmanado com essa dita esquerda.
Ora, aos
verdadeiros socialistas, pouco interessa se enredar nesse falso dilema, pois a
sua intenção não se limita aos estreitos limites dessas disputas, uma vez que o
seu projeto é o da superação do capitalismo, através da ruptura com a ordem
vigente.
Disse um certo intelectual da esquerda
direitosa, ostentando seus títulos acadêmicos, que era preciso levar a
candidatura do PT, na cidade de São Paulo, à vitória, para evitar, segundo ele,
o sucesso da tucanalha. É preciso ter em conta, entretanto, que, canalhas por
canalhas, vamos encontrá-los fartamente, tanto na facção dita neoliberal, como entre
os nacionais-desenvolvimentistas, hoje em íntima convivência com figuras
desprezíveis do cenário político.
Assim sendo,
cabe, da nossa parte, socialistas revolucionários, repudiar com todo rigor,
essa falsa dualidade, uma vez que esses agrupamentos, caracterizam-se tanto
pelo oportunismo como pelo fisiologismo, levados às últimas consequências. A
disputa nesse âmbito não passa de direita
contra direita, não havendo a menor conotação
de esquerda nesse cenário.
Gilvan Rocha tornou-se uma peça indispensável para o socialismo revolucionário. Esse bravo companheiro representa a voz mais eloquente em defesa dos verdadeiros interesses de todos os trabalhadores, espalhados pelo nosso planeta. Espero, que essa canalha, ligada a esquerda direitosa, não venha com demagogia, um dia, quando não mais estiver entre nós, esse guerreiro do socialismo. Gilvan Rocha, nossa admiração e respeito por você, não é pela beleza dos seus olhos, e sim, pela grandeza dos seus ideais e a firmeza com que sempre defendeu e defende o socialismo revolucionário, tão carente de homens e mulheres, portadores desse ideal, dessa bravura e dessa consciência.
ResponderExcluirAssim como, o socialismo é uma necessidade histórica, podemos também afirmar, que Gilvan Rocha, é uma necessidade para o socialismo revolucionário. Apelamos para que as pessoas procurem ler, os diversos escritos desse companheiro!... Abraço revolucionário, Ivanildo Cavalcante.