O Partido dos
Trabalhadores teve a sua frente um “Estado Maior”, formado de “generais”, aptos
na arte de conspirar e de promover alianças espúrias, objetivando conquistar
vantagens através do aparelho de Estado burguês, seja ele no âmbito federal,
estadual ou municipal.
Desse “Estado Maior”, participavam figuras proeminentes como o
sinistro José Dirceu, Antônio Palocci, José Genoíno, João Paulo, Luis Gushiken,
Delubio Soares, esse último, era sempre escalado para mergulhar diretamente as
mãos na lama, o que sempre fez sem o menor escrúpulo. A exceção jurídica do sr.
Luiz Gushiken, que foi absolvido no processo dos mensaleiros, os outros foram colocados fora de combate,
impiedosamente, em nome da moralidade pública, uma vez que esses “generais” se
fartaram nas práticas mais ilícitas, compondo o quadro de degeneração política
que assalta essa pútrida República capitalista brasileira.
Essas perdas têm
afetado o desempenho do Partido dos Trabalhadores, na medida em que os novos “generais”,
promovidos à toque de caixa, não trazem no seu currículo a vivência que tinham
aqueles que foram abatidos, pois eles eram verdadeiros expertes na arte de
enganar, de trapacear e de surrupiar.
Dentre os
promovidos a condição de “novos generais”, encontra-se a presidente Dilma
Russef, porém ela parece não ter o
perfil imoral que detinham os antigos comandantes. Por sua vez, figuras como Ideli
Salvatti , Aluisio Mercadante, Paulo Bernardo, José Eduardo Cardoso, não têm a estatura
dos chefes anteriores e, provavelmente, também não reúnam no seu perfil a devida
embocadura para a prática de tantos atos ilícitos fartamente perpetrados pelo
Partido dos Trabalhadores no decorrer desses anos.
Resta assim, a
figura enganosa de Luis Inácio Lula da Silva para dar sustentação aos projetos,
cada vez mais fisiológicos, deste partido que, num passado recente, foi motivo
de grandes esperanças para os explorados e oprimidos e que se converteu em
linha auxiliar de sustentação do capitalismo.
Para o bem ou para
o mal, assiste-se, nesse processo eleitoral, de 2012, a um definhamento do
velho PT que tenta escapar desse quadro de reveses explorando, exaustivamente,
a figura populista do ex-metalúrgico Luis Inácio Lula da Silva, que se transformou
em cavaleiro-andante, Brasil a fora, no empenho de salvar candidaturas petistas
ameaçadas, como são exemplos Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, para não se
falar da cidade de São Paulo. E todo esse empenho é feito em nome do indecoroso
refrão: “cuidar das pessoas como Lula ensinou”.
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