A grande burguesia tomou em suas mãos
a bandeira da preservação ambiental. Através do jargão: “desenvolvimento
sustentável” ela procura promover grandes eventos como foi a Eco 92 e está
sendo a Rio + 20. Antes de nos adentrarmos nessa questão é preciso responder
uma pergunta. Diante do fato de sentirmos ser necessário e urgente se
empreender uma política de preservação, a pergunta inevitável, de quem seriamente
queira enfrentar essa questão é: quem agride o meio ambiente? Geralmente a essa
fundamental pergunta, tem-se como resposta, uma expressão de desinformação e
ingenuidade quando dizem: quem agride o meio ambiente é o homem.
Trata-se de uma resposta totalmente descabida,
infundada, pois quem promove a destruição do planeta é o sistema capitalista e
nunca será possível a implantação de uma política de desenvolvimento sustentável
nos limites da ordem econômica e social vigente.
Para salvar o planeta não faz sentido
a via que se tem buscado, a de se criar uma “cultura ecológica” procedendo uma
educação que vá da infância até a idade adulta. Esse discurso é enganoso, mas é
o discurso da burguesia e chega a contaminar seguimentos que se julgam avançados,
e até se dizem anticapitalistas. Porém, caem na esparrela da cultura
ambientalista cujo eixo é a mudança de hábitos como meio de preservar a natureza.
Isto seria, apenas, uma piada de mau gosto se não fosse tão nociva à causa real
da salvação do planeta.
Para salvar o planeta Terra das múltiplas
agressões, torna-se necessário medidas radicais e tais medidas não podem se
consumar através da simples criação de uma legislação voltada para o problema. Para
salvar o planeta é preciso que a humanidade, em seu conjunto, tome o seu
destino nas próprias mãos e processe medidas radicais como: de forma planejada,
promover a redução da própria população, cujo crescimento o planeta
não suporta. Isso para citar apenas um dado da nossa realidade. Vemos que tais
medidas não são possíveis de serem realizada pela burguesia.
Beleza, Gilvan: faltava esse alerta ou chamamento. Que sirva até de lição, para os defensores ou não do meio ambiente!
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