No capitalismo existem duas classes:
a burguesia e os trabalhadores. Elas têm interesses opostos. A burguesia busca
conservar o capitalismo. Para isso, ela usa o seu poder, através do Estado, que
é composto de várias instituições. Além disso, eles contam com partidos
políticos que se encarregam de levar ao povo falsas promessas.
Mentir é um dever dos políticos
burgueses, caso falassem a verdade o sistema não se manteria de pé. Quanto as classes
trabalhadoras, necessitam construir seus partidos com o objetivo de pregar a
verdade e, assim, desconstruir o capitalismo e construir uma nova ordem calcada
na igualdade social.
É oportuno, porém, registrar que os
trabalhadores são dotados de dois interesses simultâneos. O primeiro e
imediato, é resistir à exploração capitalista e buscar melhoria nas suas
condições de vida. A essa postura política chamamos de reformista. O segundo
maior interesse dos trabalhadores, que chamamos de interesses históricos, consiste
em buscar a abolição da exploração do homem pelo homem, como já aludimos. Não se
pode chamar um partido de PT, uma agremiação política que se limite a defender
os interesses imediatos dessa classe sem incorporar, ao mesmo tempo, os seus
interesses históricos.
Dessa maneira, todo e qualquer partido
que se intitule partido dos trabalhadores e se ponha a levar avante uma
política estritamente reformista, está cometendo uma fraude, está enganando ao
povo, tal como fazem os políticos burgueses. Os trabalhadores, repetimos, necessitam
de, pelo menos, um PT para fazer justamente o contrário do que fazem os
políticos burgueses que semeiam a mentira. Os trabalhadores necessitam de um PT
para cumprir a tarefa de semear a verdade histórica e, dessa forma, pôr às
claras as verdadeiras causas das mazelas sociais que nos afligem e cuja causa é
o capitalismo. Um partido dos trabalhadores tem que ser, claramente, um partido
anticapitalista. O PT do Lula é um PT das classes trabalhadoras ou um aliado
fiel do sistema? Pense!
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