A esquerda, de matriz stalinista,
indigente teoricamente, conserva uma atitude estupidamente equivocada, quando
se apega, obstinadamente, a uma posição extremamente anti-americanista. Estamos
cansados de lembrar que o imperialismo é produto direto do desenvolvimento
capitalista e ele não se circunscreve ao imperialismo ianque. Vamos encontrá-lo
na Inglaterra, Alemanha, França, Bélgica,
Holanda, Itália, enfim, na Europa Ocidental assim como no Japão e no
Canadá, além do tão badalado imperialismo norte-americano.
Ser anticapitalista é a forma de ser
anti-imperialista, no seu sentido mais amplo, mais completo. Entretanto, ser
anti-americano é uma forma limitada de combate, além do que não é uma posição
anticapitalista, pois temos o fundamentalismo islâmico, de caráter,
essencialmente fascista, cuja tônica é o seu exacerbado fascismo como são
testemunhos o Talibã, a Al Qaeda, o Irã, a Síria e alguns outros agrupamentos
que têm o terrorismo como prática política.
As vezes, figuras como Bin Ladem,
despertam uma simpatia, mal simulada, dado a sua postura anti-americana e isso
é um absurdo, uma vez que a nossa oposição ao imperialismo não se limita aos
ianques e nem tampouco, queremos a sua derrocada que não seja pela superação do
capitalismo e a implementação do socialismo.
Feitas essas considerações, e para
ilustrar a procedência delas, lançamos mão de um episódio estupidamente
dantesco. No país africano, Nigéria, um grupo de jovens enfermeiras que
visitavam os lares da população rural daquele país para ministrar doses de
vacina contra “o pólio”, foi massacrado por um dos grupos fundamentalista
islâmico, sob o argumento de que tais substâncias inoculadas na população
pobre, tinha por objetivo esterilizá-los, cumprindo uma missão criminosa inspirada
pelo imperialismo ianque. Trata-se do cúmulo da estupidez e isso se chama
fascismo em sua manifestação mais exacerbada, como foi o holocausto nazista na
Alemanha.
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