Na História,
dão-se vários momentos. Momentos de ascendência revolucionária, ocasião em que
se projetam verdadeiros gigantes. Na Revolução Francesa, por exemplo,
projetaram-se figuras da estirpe de um Robespierre, assim como Danton, Marat,
Saint Just e alguns outros para, por fim permitir a ascensão de um Napoleão,
gênio das artes militares e da política necessária à época. O processo
revolucionário, na Rússia, revelou a existência de uma legião de gigantes, cuja
lista pode ser encabeçada por Lênin, Trótsky, Kollantai, Radek, Bukarin,
Preobrajenski e alguns outros.
Enquanto os
momentos de ascensão se prestam a revelar gigantes, os momentos de descenso,
sobretudo naqueles em que triunfa a contrarrevolução e se estabelecem Estados
de Exceção, dá-se outro fenômeno, qual seja a hora dos répteis, dos
rastejantes, reles delatores, perigosamente peçonhentos.
A revolução
socialista, derrotada em escala mundial, causou o surgimento de um triste
fenômeno histórico que passou a ser tratado como stalinismo. Em função da
vitória da contrarrevolução, em escala mundial, deu-se a existência de uma gama
incontável de míseros répteis, que se prestaram à triste tarefa de sepultar o
socialismo, apunhalando pelas costas, os movimentos revolucionários que
brotavam em diversos pontos do mundo, decorrentes das próprias contradições do
capitalismo.
Por conta
dessa conduta contrarrevolucionária, que se espraiou mundo a fora, temos hoje
um desolador quadro de profunda derrota e até podemos dizer que hoje, vivemos o
momento mais agudo do descenso do movimento socialista, e diante desse quadro,
torna-se propício que brotem um sem número de répteis, abrigados indevidamente
em rótulos do tipo de comunistas e socialistas.
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