Na
imensa galeria de cretinices políticas, ostentada pelo esquerdório, de feição
direitosa, encontra-se o infundado discurso de que a “elite” não se conforma em
ver um metalúrgico na Presidência da República. Não dizem esses senhores, quem
seria essa elite. Os banqueiros, por exemplo, nunca auferiram tantos lucros,
quanto nos governos Lula e Dilma.
Poderiam
eles, os banqueiros, estar descontentes com o desempenho político do
ex-metalúrgico, que além dos lucros, garantiu a paz social para que eles
pudessem navegar lépidos e fagueiros? Seriam os detentores do agronegócio,
portadores de insatisfação com o petismo, quando têm grandes ganhos, sem ser
atormentados? Seriam os pecuaristas, grandes exportadores, os insatisfeitos? Ou
se fala da burguesia industrial, que promove resmungos diante do seu pífio
crescimento, mas que está disposta a agradecer os incentivos fiscais?Afinal, de
que “elite” estão tratando? Não é curioso que essa dita elite, encha as burras
de ouro do petismo, nas suas ricas campanhas eleitorais?
Esses
questionamentos precisam ser respondidos e eles põem por terra a cretinice em
se afirmar que, as ditas elites, não se conformam com a presença de um
ex-metalúrgico na Presidência. Por seu turno, é bom que se diga, que a elite do
fisiologismo político, representado por figuras dessa pútrida república, como
são Jader Barbalho, José Sarney, Renan Calheiros, Michel Temmer, Romero Jucá,
Fernando Collor, Paulo Maluf, e outros, que praticam uma íntima irmandade com o
petismo, sem que haja qualquer pudor.
Ressalte-se
a grande balela, que é o presumido projeto petista. O que se tem visto, é o
inequívoco fato, de que esse partido descambou para um indisfarçável
fisiologismo. Pelos seus serviços prestados às elites, engessando as centrais
sindicais e estudantis, o petismo tem tido algumas boas compensações como
revela o fato emblemático, do petista, Antonio Palocci, ter acumulado, em
quatro anos, a significativa fortuna de vinte milhões de reais. Os exemplos são
fartos, demonstrando uma descarada prática fisiológica, isso em níveis federal,
estaduais ou municipais, onde eles se fazem presentes. As “elites”, portanto,
têm muito a agradecer, e isso ela vem fazendo, embora denuncie os
estrangulamentos verificados na infra-estrutura, o que emperra o crescimento
capitalista.
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