Quando
o PT surgiu, era um partido pobre. Mas logo esse quadro começou a mudar quando
houve a conquista pelo PT, de algumas prefeituras, destacando-se as de Ribeirão
Preto e Santo André. Na primeira cidade, houve a eleição do esperto Antonio
Palocci, que logrou ficar muito rico, em prazo muito curto. Em Santo André,
chegou haver denúncias de corrupção e o ex-prefeito petista, Celso Daniel, foi
assassinado num episódio bastante nebuloso. Outro fato obscuro, foi o
assassinato do Toinho do PT, ex-prefeito da cidade paulista de Campinas. Prova
de que o passado de pobreza era página virada, ficou claro, quando o
ex-presidente Lula da Silva e José
Dirceu tiveram que pagar o montante de dez milhões de reais para ter o
industrial, José Alencar, compondo a sua chapa como vice. Haveremos de convir
que dez milhões de reais é muito dinheiro para qualquer partido, imagine só
para um partido de trabalhadores. Isso dá muito o que pensar.
Quando o Partido dos Trabalhadores, depois de
algumas tentativas, finalmente chegou ao Governo Federal, por conta de concessões
tamanhas em que se desfigurou completamente, essa agremiação, pelos os fatos
demonstrados, deixou de ser apenas rico para se tornar um partido dos ricos.
Sim. É isso mesmo! Segmentos esclarecidos da burguesia passaram a enxergar o
lulismo como um bom negócio para os seus interesses. Isso foi fartamente
comprovado.
Lula, no governo, garantiu aos banqueiros, aos
grandes industriais, aos agropecuaristas, a tranquilidade social necessária
para o capitalismo voar em “céus de brigadeiro”. Lucrar sem que haja
transtornos livre de contestações, era tudo o que a burguesia desejava e, esse
desejo, foi atendido plenamente, pelo governo petista.
A
baixo custo, o lulismo empreendeu um programa de assistência social dirigida aos
miseráveis, através do Bolsa Família, criando um vasto colégio eleitoral. Procedeu, a seguir, um trabalho de
corrupção e cooptação, das centrais sindicais e estudantis ultra-burocratizadas,
além de cooptar também, os movimentos populares. Por sua vez, as grandes
empreiteiras se fartaram abusivamente, vendendo serviços superfaturados aos
ministérios e às autarquias do governo petista.
Por todas essas razões, sobrava e sobra dinheiro
nos seus cofres. Tanto isso é verdade que eles se encontraram em condições de
fornecer vultosas quantias a vários partidos explicitamente fisiológicos, em
troca de apoio no congresso nacional como o episódio do mensalão deixou tão
claro. Partido rico e partido dos ricos, o PT não passa de uma agremiação a
serviço do sistema capitalista. Essa é uma lamentável verdade e dela não
devemos fugir, pelo contrário devemos envidar esforços para que toda população
possa enxergar esses fatos.
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