Já nos idos anos de 1848, Marx e
Engels, afirmavam: “o proletariado não
tem pátria!” O antigo proletário, Lula da Silva, destacado militante
sindicalista e figura maior do Partido dos Trabalhadores, tem se revelado um
abnegado patriota. Porém, o patriotismo do sr. Lula tem um viés faccioso, na
medida em que presta os seus serviços a uma facção da burguesia,
particularmente das empreiteiras, levando os seus pleitos a vários países.
Entre outros casos, há de se
destacar a participação do ex-proletário Lula, no seu afinco em proporcionar
bons negócios à empreiteira OLAS, em Costa Rica. Nesse episódio, parece existir
alguns lances nebulosos e, tanto é assim, que a procuradoria costarriquense denunciou
irregularidades nos contratos dessa empreiteira e, em função disso, foi aberto
uma rigorosa investigação da qual Lula não será poupado.
Outro caso que merece ser visto,
deve-se às incursões do ex-metalúrgico no Panamá onde, dessa vez, os seus
patrióticos serviços, tiveram como “cliente” outra empreiteira, a Odebrecht.
Vários são os casos em que a participação desse “viajante” tem se feito
presente. Quando acontece de haver contestações a respeito dessas andanças e
intervenções em favor de algumas empresas, tanto o Lula, quanto os petistas
dizem: “estamos empenhados em
proporcionar bons negócios para o Brasil”. Mas, o Brasil dos petistas é o
Brasil dos banqueiros, das empreiteiras, das indústrias, dos exportadores, dos
importadores, do agronegócio...
Em defesa desses segmentos do
capitalismo, Lula tem se prestado a ser um ardoroso defensor. Não é a toa que o
grande slogan do governo Lula foi “Brasil,
um país de todos”. Trata-se de uma desavergonhada mentira, pois como
sabemos, as terras do Brasil são deles, dos capitalistas, assim como os bancos,
as indústrias, as minas, o grande comércio, as grandes empresas. Ao povo restam
migalhas, que ao final de contas, terminam sendo bem recebidas, como é o caso
patente do programa do Bolsa Família, quando há o empenho em promover uma
política de assistência à miséria, quando a pretensão justa seria a abolição da
miséria e da pobreza e nunca administrá-las.
Do que foi dito, devemos concluir
que, pátria e patrão são coisas que se combinam e o que existe de fato, quando
se fala em defesa da pátria, é na verdade, a defesa dos interesses de uma
classe, ou seja, os interesses da burguesia.
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