Atropelando todos os princípios da
decência e da sensatez, os mensaleiros, condenados pelo STF, José Genuíno e
João Paulo, como membros da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos
Deputados, empenharam-se em aprovar uma emenda constitucional, PEC, que retira
poderes daquela suprema corte de justiça. Verificou-se, nesse episódio, o
estreito conluio entre o PT e demais partidos portadores de vocações
fisiológicas, quando, sem que houvesse discussões, fosse aprovada a referida proposta
de emenda.
É evidente que o STF é um órgão do
sistema capitalista, cuja tarefa é a de resguardar a chamada “Carta Magna”,
cujo princípio maior é a manutenção irrevogável da propriedade privada.
Entretanto, o chamado poder legislativo, que também é uma instituição de
caráter burguês, encontra-se contaminado pelos violentos vírus do fisiologismo.
Para que possamos ter o devido convencimento da força do fisiologismo nas
instituições maiores do poder legislativo, basta que nos lembremos do fato do
sr. Henrique Alves, ter sido eleito presidente da Câmara, enquanto o Renan
Calheiros foi eleito presidente do
Senado. Essas figuras são peças carimbadas da política fisiológica que se tem feito
presente no cenário político nacional.
Pelos fatos ocorridos ultimamente, instalou-se
uma crise entre os chamados poderes Judicial e Legislativo. Nesse conflito não
se pode dizer que o Judiciário representa uma força imaculada a serviço da
justiça, tão ausente nessa sociedade de profundas desigualdades sociais. Isso
não! O Poder Judiciário, em suas mais diversas instâncias, revela casos de
conduta condenáveis, sobretudo, compras de sentença e o conluio entre juízes e
advogados bem situados.
Entretanto, no conflito STF versus
Poder Legislativo, salta aos olhos, que essa primeira instituição, porta-se de
maneira mais consequente do que se porta o Legislativo, uma vez que as casas
legislativas, como já fizemos referência, tornaram-se antros de corruptos em mútua
cumplicidade. Entre o ruim (STF) e o bem pior (Legislativo), pois este representa
interesses escusos e mesquinhos, a sensatez nos leva a nos colocar ao lado do
STF, repudiando as manobras vingativas dos delinquentes mensaleiros.
Tudo bem que você tenha decidido que o PT é o inimigo a ser destruído mas, por gentileza, não minta, Gilvan. O que se aprovou na CCJ não foi o mérito da proposta, mas sua constitucionalidade, o que dá início ao trâmite até votação pelos plenários da Câmara e do Senado, em dois turnos e, por importante, a PEC 33 NÃO RETIRA nenhum poder do STF.
ResponderExcluirSegundo a CF de 88, em plena vigência, cabe privativamente ao Senado suspender a eficácia, no todo ou em parte, de lei que venha a ser considerada inconstitucional pelo STF.
A esquerda neopentecostal, como sempre, insiste em enquadrar a realidade em seus manuais delirantes, e presta inestimável serviço ao golpe em andamento.
Concordo e afirmo o art. 52 item X da constituição.
ResponderExcluirGrande Gilvas, acho que você não mente, porém está muito equivocado e principalmente divulgando a verdade da rede globo de que o congresso quer retirar poderes do STF.