terça-feira, 31 de maio de 2011

ROUBAR? PODE!

É preciso saber que no capitalismo é assim. Por exemplo: comer pode e muito bem, para os ricos, já para os pobres e miseráveis, o ato de comer transforma-se numa luta ferrenha do dia a dia. Gozar de proteção, tanto no que diz respeito à segurança, os ricos podem, e os pobres, e os miseráveis, vivem sujeitos a toda sorte de insegurança. Sendo assim, acabemos com essa história de que roubar não pode. Podemos citar uma imensa lista de notáveis ladrões que gozam de toda proteção do aparelho judicial da burguesia. Lembremos o recente caso da Empresa Camargo Correia, denunciada por assalto aos cofres públicos. A nobre corte judicial, o STF, por unanimidade, mandou arquivar esse processo, sob o argumento de que as provas foram colhidas anonimamente. Isto quer dizer, mesmo que tenha tido procedência, a denúncia provada pode não ter validade, quando colhida sob o anonimato, e isso é um cinismo. Outro exemplo é o do banqueiro delinquente Daniel Dantas, que anda às soltas, apesar de suas peripécias, chegando a afirmar: “no Supremo tudo se resolve”.


E o que dizer do Sr. Paulo Maluf, sob quem pesa um grande número de processos por comportamentos desonestos e pelo depósito de fortunas em bancos estrangeiros? Continua livre, obtendo milhões de votos para assim fortalecer a sua tão prolongada e eterna imunidade.

Junte-se ao nome do Maluf, o do Sarney, que por seus atos desonesto quase era despejado da Presidência do Senado não fosse a vigorosa defesa de Luis Inácio Lula da Silva. E o Calheiros, hoje Presidente da Comissão de Ética do Senado? Barbalho, Romero Jucá, Milton Temer e todos os delinquentes bem sucedidos, têm merecido a proteção do sistema.

Vemos dessa forma que roubar pode, desde que seja ladrão rico com é o caso do “nosso” Ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a quem Lula, Dilma e outros “ilustres” não têm faltado com a ostensiva defesa. Lembremos que o STF, por unanimidade, mandou arquivar um processo que acusava, com provas, ter o Palocci invadido o sigilo bancário de um pobre caseiro.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CONTRADIÇÕES

A era stalinista impôs uma péssima escola construída por George Politizzer. Ela primava por todos desacertos quando tentava sistematizar a filosofia, uma das peças fundamentais do socialismo científico. Esse senhor dizia, com todo acerto, que a nossa realidade se regia pelo jogo das contradições inerentes à própria existência. Era uma meia verdade, pois existem contradições conciliáveis e delas antagônicas, inconciliáveis.

O Manifesto Comunista, em 1847/48, afirmara que a história da sociedade repousava na contradição própria da luta de classes. Ou seja, a história seria a história da luta de classes e era ela que impulsionava o desenvolvimento humano para níveis qualitativamente diferentes de organização social. Essa afirmação levou os menos avisados, os “marxistas-leninistas”, imaginarem que toda contradição seria irreconciliável e por necessidade deles, substituíram a contradição antagônica de classes sociais, qualitativamente diferentes como burguesia e proletariado para anunciar novas contradições de caráter conciliável. Trocaram a contradição capital trabalho, pela contradição nação opressora - nação oprimida. Outra invencionice foi imputar a contradição público e privado, sem ver que público é o Estado e o estado é de classe. Outra colocação, foi a que proclamou a contradição latifúndio e minifúndio. Latifúndio quer dizer grande lavra de terra e ele foi e é compatível com o escravismo, o feudalismo, o capitalismo e o socialismo. Latifúndio quer dizer tamanho, não implica na qualidade da propriedade. O minifúndio é uma pequena propriedade. Alguns afirmam que a produção de meios de subsistência, em mais de 70% advêm do minifúndio. Isso não quer dizer grande coisa. No capitalismo o que interessa é quem produz maior lucro. E o latifúndio o faz. Por sua vez, o nacional desenvolvimentismo é a bandeira assumida pela esquerda “marxista-leninista” em combate cerrado ao neoliberalismo tido por eles como a causa das desgraças sociais. Não enxergam que essa causa tem outro nome e chama-se capitalismo.

terça-feira, 24 de maio de 2011

GLORIOSOS EXÉRCITOS



Já fizemos referência ao fato de que os exércitos de todos os países são proclamados, pelas classes dominantes, como: gloriosos exércitos. Estarrecidos estamos ao ver que o “glorioso exército” sírio, sustentáculo de mais de trinta anos de uma sanguinária ditadura, por ordem dos seus chefes, tem se dedicado à tarefa de prender torturar e até matar médicos e para-médicos que se prestem a socorrer àqueles que foram atingidos pela balas assassinas do seu “glorioso exército”.

O mesmo se dá com violência, até maior no Bahrein. Não bastassem esses dois exemplos, o coronel Kadhafi ordenou que seus atiradores de elite eliminassem qualquer médico ou para-médico que se movesse em favor dos feridos na luta contra a sua ditadura.

Não se limita a esses três exemplos o papel de facínoras que muitas vezes, têm levado a cabo certos “gloriosos exércitos”. O exército argentino praticou os mais bárbaros crimes. Milhares de pessoas acusadas de socialistas foram torturadas, fuziladas e muitas delas, ainda vivas, atiradas ao mar. Crianças foram arrancadas dos pais para serem entregues, como filhos adotivos, a torturadores que vestiam a garbosa farda do exército. No Chile, de Pinochet, repetiram-se barbaridades. Aqui, no Brasil, as nossas “gloriosas forças armadas” têm uma longa lista de serviços prestados às classes ricas. No tempo do Império, patrocinadas pelo imperialismo inglês, prestaram-se a massacrar o povo paraguaio, inclusive assassinando impiedosamente crianças e adolescentes daquele país. Foi o nosso “glorioso” Exército Brasileiro que se prestou a reprimir a ferro e fogo os movimentos de rebelião popular de caráter nativista que se opunham ao colonialismo português. Proclamando-se defensores da “sagrada” Constituição, não tiveram pejo em rasgá-la e implantar um Estado de Exceção, Ditadura, para garantir os interesses do capitalismo. Emprestaram alguns dos seus quartéis para servirem de câmara de tortura e ali praticarem repugnantes crimes em nome da pátria, que bem poderia ser dito: em nome e em defesa dos patrões.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Que direita?


Em reunião de representantes do PT, PSB, PC do B e PDT, alguém discursou: “precisamos estar atentos, pois a direita se prepara para voltar ao poder”.

Nessa seleta reunião, alguém bradou com toda força: “direita? Mas direita somos nós. Basta lembrarmos que ser direita é preservar a manutenção do sistema capitalista e é isso o que nós fazermos diuturnamente. Talvez os senhores estejam se referindo à extrema direita. Mas o Maluf, o Sarney, o Jader Barbalho, o Renan Calheiros, o Romero Jucá e todo o PMDB fisiológico já não estar do nosso lado? Por que pregar esse espantalho de uma direita que não passa de nós mesmos? Falou-se na retomada do poder. É provável que isso tenha vindo de um marxista-leninista-trotskista ou de um doutor em ciências políticas da Universidade Autônoma do México, quem sabe? Fica, porém, demonstrado, que aqui não se tem a menor ideia do que seja poder.

Há cerca de dez mil anos é que surgiu a divisão da sociedade em classes e camadas sociais. Mais objetivamente: surgiu a pequena classe dos ricos e a gigantesca classe dos pobres. Essa minoria de ricos, para se manter, tinha a necessidade de construir um aparato de poder formado por várias instituições. Esse aparato que nasceu naquele momento histórico foi o Estado. Poder, portanto, é o Estado, e ele é produto da divisão da sociedade entre ricos e pobres e existe para garantir essa desigualdade. Nos processos eleitorais não está em disputa o poder; o que entra em disputa são as mudanças de governo, e governo não é poder.

Governo é transitório, e o poder é permanente. Assim, não conquistamos o poder, estamos apenas gerenciando os interesses do sistema. No exercício de nossa função, nós PT, PSB, PC do B, PDT, em estreita aliança com partidos fisiológicos, logramos tirar algumas vantagens, seja praticando falcatruas, seja usufruindo favores ou benesses e assim jogamos nosso papel de direitistas, enquanto à esquerda, o anticapitalismo está reduzido a pequenos bolsões, ora tratando de gênero, raça, homofobia, preservação da natureza, secundarizando a luta direta e explicita contra o capitalismo.



terça-feira, 17 de maio de 2011

“MÃO NA CUMBUCA”



Essa expressão é muito usada quando alguém é pegado em flagrante praticando um roubo. Pois bem, o ministro da Casa Civil da Presidência da Republica, Sr. Palocci, famoso por ter violado o sigilo bancário do caseiro Francelino, foi o autor do episódio que deixou patente a impunidade quando o criminoso pertence às hostes burguesas. O crime de violação do sigilo bancário foi mandado arquivar, por decisão do STF, que também mandou arquivar o processo contra a Camargo Correia, alegando que as provas de suas falcatruas tinham sido denunciadas anonimamente, que concedeu liberdade ao banqueiro Daniel Dantas por razões de menor monta, e aí se seguiria uma lista infinda da impunidade dos ricos.

Palocci vem mostrar o quanto são curtos os braços da justiça quando se trata de punir os ricos. Foi, agora, pegado “com a mão na cumbuca” quando efetuou a compra de um apartamento pelo extraordinário valor de 6,5 milhões de reais, valor que não condiz com a sua renda de serviçal da burguesia. Mas de onde veio esse pilantra? Trata-se de um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, militante da corrente marxista-leninista-trotskista, O Trabalho. O PT tem revelado uma legião de pilantras. Não bastasse a quadrilha de “Ali Babá e os quarenta ladrões”, comandada pelo sinistro José Dirceu, quadrilha conhecida pelo nome de “mensalão”, seguem-se outros episódios que têm a marca indelével das digitais de um partido que se anunciava como diferente, um partido que teria o milagroso “modo PT de governar” e que chegando ao governo expôs suas pútridas vísceras se mancomunando com o que existe de pior na política brasileira, especialmente, através da sua aliança com o PMDB cujos expoentes são figuras notórias da pilantragem no exercício pernicioso da política brasileira. É no comando do PMDB que está Michel Temer, José Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá e outras tantas figuras carimbadas do fisiologismo que não deixou a salvo nem o PT, nem o PSB, nem tão pouco o “glorioso” PCdoB que se tornou defensor do agronegócio.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Precisa-se de um santo


            A Igreja Católica Apostólica Romana desfrutou de grandes poderes na Idade Média, quando se dava ao luxo de entronar e depor monarcas. Seu poder era tanto que ela conseguia arregimentar milhões e milhões de pessoas para a “sagrada” tarefa de libertar o Santo Sepulcro que estaria sendo profanado sob o domínio dos infiéis do Islã.
Essas “Santas Cruzadas” praticaram os mais horrendos crimes, desde saquear, estuprar, sequestrar e roubar em nome de Jesus. Além desses crimes, acrescente-se a prática da Santa Inquisição, em que pessoas eram presas, torturadas e queimadas vivas, sob qualquer acusação de heresia. Foi o caso de Giordano Bruno e Joana D’Arc, para citar dois grandes exemplos.
Com o passar dos tempos a Santa Madre Igreja foi perdendo o seu poder temporal na medida em que foram ficando mais evidentes os seus escândalos. Recentemente, houve o grande estouro do Banco de Santo Ambrósio, em que o Vaticano participou de falcatruas financeiras de grande monta.
Agora ela, a Santa Igreja, desliza em plano inclinado e de forma irreversível para o descrédito quando vem à luz os inúmeros casos da prática de pedofilia, mundo a fora, em conventos, sacristias e paróquias.
Os que defendem a infalibilidade da igreja têm, como princípio, que ela nasceu e passou a ser inspirada pelo Divino Espírito Santo. Como se explica então, que o Divino Espírito Santo tenha deixado de inspirar essa instituição e tenha permitido que ela descambasse pelo inequívoco caminho do pecado que chega às raias da aberração?
A verdade é que a perversão dos costumes e do convívio como produtos de um sistema socioeconômico em pleno estado de exaustão, não tem deixado a salvo nenhum reduto. O capitalismo, hoje, sob a bênção da Santa Madre Igreja, estaria precisando de um santo com forte apelo popular e escolheu a beatificação de João Paulo II como caminho para sua imediata santificação. Mas não basta um santo, nem todos os santos, para nos salvar das desgraças que o capitalismo produz; só o socialismo faria esse milagre.

terça-feira, 10 de maio de 2011

RÉS DO CHÃO

Não é somente o Brasil. O mundo inteiro, em matéria de conduta, chegou ao rés do chão. Prosperam a cada dia as chagas sociais que vão do progressivo uso das drogas, da prostituição crescente, do crime organizado, da corrupção, dos cambalachos fraudulentos e alguns tantos outros comportamentos que revelam o agudo estágio de degradação a que chegamos.

Feitas essas considerações, tratemos do Brasil. Aqui, todas essas chagas sociais estão presentes. Em matéria de prática política chegamos ao rés do chão, ou melhor, chegamos ao fundo poço. Para presidir a Comissão de Ética do Senado, foi escolhido o notório Renan Calheiros e para secundá-lo, a figura menor do senador João Alberto, sempre a serviço de José Sarney.

Atentem senhores, a Comissão de Ética é aquela que, em princípio, haveria de monitorar o comportamento dos senadores, e põe-se para vigiar o galinheiro, uma raposa.

Por outro lado na Câmara Federal dos deputados, para preciosíssima Comissão de Justiça, foi escolhido para presidente o deputado João Paulo, do PT, um dos processados por sua participação inequívoca no episódio do mensalão.

Não bastassem tantos descalabros, tantos insultos ao bom senso e à decência, o Partidos dos Trabalhadores – PT, achou de promover a refiliação do operador das falcatruas do mensalão, o senhor Delúbio Soares.

Por seu turno, o senhor Gilberto Kassab toma a iniciativa de criar um novo partido, com a finalidade clara de agregar os deslocados e habilitá-los a participar da grande festa que é a partilha do bolo, o assalto ao Erário.

Sendo assim, assistimos quase impassivos, ao imoral casamento entre um PT que, um dia, se auto-proclamou um partido diferente, com a velha guarda da trapulinagem da política nesse Brasil em que um dia Cabral aportou, e aqui ele lançou as bases para que prosperasse um capitalismo que fez, inicialmente, fortuna através do trabalho escravo e instalou a política das oligarquias, a política patrimonialista em que os eleitos se julgam senhores daquilo que costumeiramente chamamos de dinheiro público.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

CONTO DE FADA



A esposa de um outrora embaixador brasileiro na Inglaterra, amiga e confidente de lady Diana foi excluída da lista de convidados para o casamento do príncipe inglês. Mesmo excluída, ela procurou demonstrar que não estava ressentida e acrescentou: a festa de casamento foi um lindo espetáculo, assistido por uma legião de mais de 2 bilhões de pessoas. E comentou: diante desse momento de crise o povo estava precisando de um “conto de fadas”.

Observa-se o nível de consciência de classe de que é dotada essa senhora. Ela compreende que o mundo dela, o mundo capitalista, está em crise e que é preciso lançar mãos de todos os expedientes para evitar que a massa dos oprimidos externe o seu descontentamento e tome as ruas numa atitude de insatisfação e revolta.

Assim tem procedido a burguesia. Assim eles têm conseguido a magia de “tapar o sol com a peneira”. Lançando mão de vários artifícios, o sistema consegue manter-se de pé. Ou melhor, presenciamos uma gritante contradição: enquanto o sistema capitalista exaurido, estoura pelas costuras no que diz respeito às questões socioeconômicas, ele desfruta de uma hegemonia política nunca antes alcançada. Isso se deve à capacidade política da burguesia e à incapacidade de uma esquerda que, por sua maioria, terminou deixando se levar pelo “canto da sereia” para prostrar-se diante do poder burguês e a ele servir como eficaz muleta de sustentação.

A prática de oferecer circo à massa do povo, tem raízes históricas muito antigas, como é exemplo o Império Romano que dizia: “ao povo, pão e circo”. Aqui, na nossa terrinha, observamos essa prática quando os serviçais do sistema, vestidos ostensivamente com a camisa da direita ou travestidos de esquerda, propõem-se a levar a cabo essa política de oferecer espetáculos festivos com claros propósitos de esconder a dura realidade que vive o nosso povo. O Bolsa Família tornou-se o majestoso “conto de fadas” para uma imensa massa de miseráveis e, por conta disso, criou-se um imenso “curral eleitoral” que serve à sustentação do sistema.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Morre um facínora

A nossa cultura leva-nos a imaginar que o mundo seja dotado do dilema: o bem contra o mal. Expressão desse pensar está no conceito de céu e inferno, deus e o diabo. Mas a vida desmente esse “princípio”. A todo momento estamos diante do dilema entre o ruim e o pior. Para muitas pessoas coloca-se diariamente a escolha: tomar um coletivo caro e superlotado ou, o que é pior, seguir a pé uma longa caminhada. Escolhe-se o menos ruim, no caso, o transporte super-lotado. Entre o emprego mal remunerado e o pior que o desemprego, escolhe-se a primeira hipótese. E os exemplos são infinitos. Para alguns, existe a compreensão de que o imperialismo dos países ricos, liderado pelos norte americanos, representa uma força anti-histórica, e isso é muito ruim.

A história nos legou, entretanto, o exemplo do imperialismo nazifascista, representando a contra revolução exacerbada e o imperialismo de caráter democrático burguês representado pelos ingleses e ianques. A nenhum socialista restou outro caminho senão o da aliança com o imperialismo democrático para derrotar o fascismo. A cultura stalinista impôs o equívoco de se imaginar o imperialismo norte americano como a encarnação suprema do mal. Esse raciocínio leva-nos a desconhecer que existem formas de dominação política muito mais violentas e esse é o caso do fundamentalismo islâmico que não permite nenhuma liberdade de expressão e impõe o mais duro terror, deixando-nos na condição de impossibilitados, enquanto socialistas, de derrotar esse atraso e dá-nos o ensejo de ver positivamente que as derrotas desse fascismo no Egito, na Líbia, no Iêmen, no Marrocos, na Síria são benfazejas. Entre o nazismo e o imperialismo democrático; entre o islamismo fascista e a democracia burguesa, escolhemos a segunda opção, mesmo que o nosso propósito seja abolir essas alternativas por via da superação do capitalismo diante da vitoria do socialismo. O facínora Bin Laden representava o fascismo teocrático e entre o fascismo e a democracia burguesa temos que optar pela última opção.