sexta-feira, 30 de setembro de 2011

BRINCANDO COM FOGO



O Supremo Tribunal Federal – STF toma decisões que afrontam a maioria do povo brasileiro. Essa instituição do maior aparelho judicial, tem se mostrado generosa com os corruptos bem sucedidos. Praticou, recentemente, dois episódios imorais. O primeiro, foi o arquivamento do processo contra a empreiteira Camargo Correia, não obstante as robustas provas que a Polícia Federal e o Ministério Público exibiram. O segundo episódio é o que concerne ao arquivamento do processo movido contra a quadrilha Sarney.

Nessas atitudes, dentre outras, o STF tem deixado claro o quão protegida está a fina-flor da corrupção e quão curtos são os braços da justiça quando a tarefa que lhe é dada seria a de alcançar esses malfeitores.

O caso de Paulo Maluf é bastante ilustrativo de como são tratados os ladrões ricos, sempre protegidos pela impunidade. Aproximam-se os dias em que o famoso processo do mensalão petista será julgado. O ilustre advogado Marcio Tomaz Bastos, ex-ministro da justiça do governo Lula e íntimo companheiro da maioria dos ministros que compõem o STF, tem se movimentado na busca de inocentar os acusados nesse processo, especialmente, empenhado em inocentar o chefe da quadrilha, o sinistro José Dirceu.

Todas essas bandalheiras são praticadas à luz do dia e de forma acintosamente desrespeitosa. Não sabemos até quando as massas trabalhadoras permanecerão caladas diante de tantos abusos. Sabemos que tudo tem os seus limites e a generosa paciência do povo também os tem. Já no sete de setembro, uns poucos milhares de pessoas gritaram contra a corrupção e a impunidade. Esses gritos, entretanto, não chegaram aos ouvidos dos senhores ministros do STF e essa surdez é um testemunho inegável de insulto ao povo. E até parece que esses senhores estão querendo, imprudentemente, brincar com fogo, pois não cremos longe o momento em que as massas populares haverão de se insurgir e bradar a plenos pulmões: fora a corrupção, fora a impunidade e, sobretudo, fora a matriz dessas mazelas, fora o capitalismo!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

POR TRÁS DA CORRUPÇÃO

Como devemos saber, a corrupção é filha legítima da desigualdade econômica e social. Atendo-se aos limites do Brasil, podemos dizer que, há meio século passado, ela existia de forma atenuada e encoberta por uma prática hipócrita e escrupulosa. Naquela época, não tão distante, era comum a existência de políticos ideológicos preocupados em servir a causa que empunhavam. Os políticos de direita tinham como bandeira a defesa do sistema capitalista e usavam os seus talentos, suas habilidades e liderança para bem servir a esses propósitos. A lista de políticos ideológicos, mesmo de direita, que tiveram uma vida pública sem mácula seria enorme, quase infindável. Dentre eles poderíamos destacar Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Franco Montoro, Mário Covas que figuraram como expoentes no processo de reconquista das liberdades democráticas, militantes que eram do velho MDB e do atual PMDB nos seus primórdios.

Nessa época não deixava de existir os políticos fisiológicos, trambiqueiros, que se prestavam a servir a interesses escusos em troca da modesta propina de cinco ou dez por cento. Constatamos que esse tempo já se foi. Reinam hoje os políticos e os partidos fisiológicos, destacando-se dentre eles um PMDB desfigurado, dirigido por expoentes das maracutaias que assolam o país, tanto no nível federal como nos níveis estaduais e municipais, como temos visto diariamente ocorrer.

Esse nível tão agudo e tão generalizado de corrupção e de fisiologismo que não deixa de lado, sequer, partidos pretensamente socialistas ou comunistas como são os casos do PT, PSB e PCdoB, deve-se ao aguçamento do consumismo e da ostentação que o capitalismo de hoje levou a mais extremada exacerbação. A moral capitalista, antes recatada e hipócrita, hoje escancara suas vísceras quando se rege pelo princípio imoral de que o fundamental é ter e exibir o que se tem, pouco importando a forma como se obteve os bens exibidos. Assim se apresenta moralmente o sistema capitalista e dessa moral se alimenta a crescente corrupção.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O POVO Online - Opinião - De que lado estão?

O POVO Online - Opinião - De que lado estão?

HELOISA HELENA

A história não é dotada de nenhuma moral. Ora é generosa com uns, cruel com outros, justa com uns poucos e indiferente com muitos. Quando maduros, os fatos históricos não deixam de acontecer por falta de alguém que assuma a condição de operador histórico, seja ele uma pessoa íntegra ou um canalha, um bravo ou um covarde, um santo ou um degenerado. Aos seus olhos, isto não tem a menor importância. A história não para em sua tenaz caminhada. Existem horas reservadas aos bravos, independente de suas causas, e há horas reservadas aos répteis e aos perversos, como soe acontecer nas sanguinárias ditaduras longevas que estão presentes na nossa crônica histórica de ontem e de hoje.

Feito esse preâmbulo, ou melhor, essas considerações, queremos lembrar que em determinado momento de nossa história mais recente, quando o Partido dos Trabalhadores se dispôs a ser fiel a sua maldita obra de capitulação e degeneração moral, com o vergonhoso episódio da aprovação da chamada Reforma da Previdência, em 2003, criaram-se as condições para que pudesse emergir algumas figuras capazes de traduzir um sentimento de desaprovação diante de tão triste fato, tornando-se alvo da atitude arbitrária do Diretório Nacional petista que expulsou esses bravos dissidentes.

Foi nesse cenário político que a então senadora Heloisa Helena, junto a outros parlamentares petistas de boa cepa, puseram-se de pé e assumiram, destemidamente, o caminho da ruptura com o velho PT desfigurado, ou melhor, prostituído.

O que fez Heloisa Helena assumir essa missão histórica? Católica fundamentalista, a senadora mostrava-se possuidora de uma grande dose de raivosidade e um amplo vocabulário cheio de adjetivos e ofensas que sabia matraqueá-los, em sequências quase intermináveis, para denunciar a carência moral tão explícita naquele momento e, sobretudo, naquele surpreendente episódio.

Deu-se uma dissidência parlamentar por ocasião da citada votação sobre a Previdência. Dessa dissidência nasceu o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL, sob sua presidência. Com o andar da carruagem, entretanto, os fatos vieram mostrar que o fundamentalismo e os traços udenistas da então senadora, não seriam qualidades suficientes para empalmar as tarefas que a história exigia e exige. Ela, hoje, prepara-se para deixar o PSOL e se irmanar com Marina Silva na construção de um novo partido, este sim, pretenso instrumento moralizador do capitalismo. Não haverá, porém, ela de se desfiliar do PSOL no momento, pois necessita da legenda para tentar se reeleger vereadora de Maceió.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

MAIS UM MINISTRO




            Não seria o que está acontecendo no governo de Dilma, uma herança maldita? Num lapso tão curto de tempo lá se vão cinco ministros. Um deles por ser falastrão e quatro outros por condutas desonestas. No Ministério dos Transportes, deu-se um verdadeiro festival de roubalheiras, a ponto de 38 servidores, efetivos e eventuais terem sido presos, enquanto 22 deles foram denunciados em função de vários crimes praticados. Enquanto isso, no Ministério da Agricultura, especialmente na CONAB, órgão desse Ministério, o escândalo foi de grande monta.
            Na berlinda estava o Ministério do Turismo com suas inúmeras falcatruas, embora o senhor ministro se mantivesse no cargo por conta do apoio “solidário” do PMDB, e o propósito tornado público pela presidente Dilma Rousseff atendendo solicitações de Lula, em atenuar a involuntária faxina que teria ficado ao seu encargo.             Aconteceu, porém, que a imprensa denunciou o Ministro do Turismo, por, no exercício do mandato de deputado federal, manter durante sete anos uma governanta servindo à sua família, paga pelo seu gabinete sob o pretexto de que ela seria sua assessora parlamentar. Quando afastado do mandato de deputado não pode mais ter a governanta, e providenciou para que uma empresa prestadora de serviço junto ao Ministério do Turismo a contratasse e dessa forma ela não ficasse desempregada. Por sua vez, também foi denunciado que um funcionário contratado por um dos deputados da Câmara Federal prestava serviço à esposa do então ministro na condição de motorista particular. 
            Tais denúncias funcionaram como gotas d’água, e o ministro foi obrigado a apresentar a sua demissão, cabendo ao PMDB, apontar um substituto que se apresentasse com ficha limpa e isso criou imensas dificuldades para esse partido, por quase não dispor de alternativas que preenchessem “tão dura exigência”. Assim é o sistema capitalista que a cada dia expõe as suas vísceras apodrecidas através dos constantes e seguidos escândalos, sejam eles no âmbito federal, estadual ou municipal.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

LADRÕES RICOS

É muito fácil observar que no capitalismo está presente a desigualdade social. Nele encontramos classes e camadas sociais distintas. Costumamos dizer que a sociedade capitalista é dividida entre ricos e pobres. Aos ricos cabem todos os privilégios, a começar por suas moradias, suas mesas fartas e nutritivas, suas boas escolas, seus bons serviços de saúde, para não falar de outros mimos que o sistema lhes reserva. Enquanto isso, aos trabalhadores, é reservado, para alguns, o menos ruim. Moradia menos ruim, refeição menos ruim, escola menos ruim, saúde menos ruim e, às vezes, governos menos ruins.

Até na delinquência, assistimos a uma profunda discriminação na forma como são tratados ladrões ricos e ladrões pobres. Os ladrões pobres são submetidos a severos processos de castigos e dolorosas humilhações, através dos inúmeros programas policiais de rádio e televisão, quando são exibidos e insultados publicamente.

Os animadores desses programas policiais, exibem uma valentia que não passa de bravatas e, através de suas exibições terminam por cair na aprovação popular cujo resultado é a eleição de muitos deles para os cargos eletivos. Esses senhores, tão valentes diante das câmeras de televisão ou de seus programas de rádio, não ousam levar a público as figuras dos inúmeros ladrões ricos e bem sucedidos. Aos ladrões ricos não é permitido o uso de algemas e a exibição de suas fotos em jornais e televisões.

Quando a Polícia Federal aplicou algemas e exibiu fotografias de uma dúzia de ladrões ricos, houve duros protestos do sistema, a partir da Sra. presidente Dilma Rousseff. Esses protestos foram feitos por figuras proeminentes do chamado poder judiciário e do legislativo.

É como diz o adágio popular “o pau só quebra nas costas dos mais fracos” e os ricos têm costas largas e dinheiro bastante para pagar advogados competentes, que os mantêm permanentemente longe das grades, onde o curto braço da justiça não pode alcançá-los. Exemplo gritante disso foi a absolvição da deputada federal Jaqueline Roriz.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

UMA BOLÍVIA?


            É estarrecedora a denúncia que fez a Folha de São Paulo através de um caderno especial, revelando o montante em dinheiro que correu pelos esgotos da corrupção, nesses últimos sete anos da história da república brasileira, nos níveis federal, estadual e municipal. O volume de dinheiro desviado corresponde a 40 bilhões de reais, e isso equivale ao Produto Interno Bruto da Bolívia durante um ano. É uma cifra astronômica essa que banca a corrupção no Brasil. Chega a parecer que o capitalismo aqui, está vivendo em fim de festa. Isso nos faz lembrar que, num passado não tão longínquo, inúmeros eram os políticos, mesmo de direita, que tinham uma postura ideológica, tratando de servir ao capitalismo cultivando, entretanto, um comportamento ético. Para citar um exemplo mais recente, basta recorrer ao velho MDB e, posteriormente, PMDB, que tinha na sua liderança figuras dotadas de compromisso ideológico, como são exemplos Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Franco Montoro, Mário Covas e alguns outros.
            Essa legião de políticos ideológicos, cedeu lugar aos políticos de feição nitidamente fisiológica. Apossou-se do PMDB uma verdadeira quadrilha de políticos fisiológicos, como são exemplos o oligarca José Sarney, assim como, Jader Barbalho, Romero Jucá, Renan Calheiros, Eunício Oliveira, Michel Temer e outros mais.
            É digno de nota o fato de que o PT sempre se negou a qualquer entendimento com o velho PMDB ideológico, para se atirar de braços abertos ao PMDB fisiológico, celebrando uma unidade cuja natureza é a prática deslavada do fisiologismo, ou dizendo melhor, da roubalheira.
            Não é somente o PMDB de hoje, dono de todos os “pecados”. Aí está o PT, exibindo um bando de pessoas que optou pela desonestidade, apropriando-se de quinhões como pagamento pelos serviços que eles prestam à sustentação do sistema capitalista no Brasil. No seu IV congresso, tivemos a oportunidade de ver o sinistro José Dirceu aplaudido de pé pelos delegados presentes. Esse episódio revela total descaramento, ou seja, absoluta falta de pudor.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O POVO NA RUA




Aleluia! Em 17 estados da federação, o povo foi às ruas, fazer um veemente protesto diante dos escândalos de corrupção que assolam a república brasileira. Foram às ruas de forma espontânea, utilizando-se das redes sociais para promover essas mobilizações e organizá-las, aproveitando a data do 7 de setembro que dizem representar a independência do Brasil. O povo foi à rua e bradou com veemência o seu protesto, apesar do empenho do PT, PCdoB e PSB em afastá-lo de qualquer manifestação de descontentamento e procurar confiná-lo em suas casas, prostrado diante de seus aparelhos de televisão, para ver a banda passar.

A imobilização do povo trabalhador e da massa de estudantes deve-se ao papel das centrais sindicais e estudantis controladas pelos partidos já citados. A Central Única dos Trabalhadores, sob a regência do PT, que fora criada para afastar as direções pelegas e criar um chamado sindicalismo autêntico, capaz de defender os interesses imediatos e históricos das classes trabalhadores, hoje não passa de uma central subjugada aos interesses maiores do capitalismo, cujo governo é ministrado pela coligação PT-PMDB e, dessa forma, assiste-se a um estado de paralisação do movimento popular que parece estar sendo rompido através de movimentos espontâneos, como foram, no caso do sete de setembro. Outras manifestações têm se dado contra a violência, os baixos salários, o sucateamento da educação pública e do serviço de saúde.

Enquanto o povo busca levantar a cabeça, partidos que antes abominavam figuras como Paulo Maluf, Fernando Collor de Melo, o falecido Orestes Quércia e outros pilantras, fizeram deles alvo de aproximação e, dessa maneira, vergonhosamente, jogaram no lixo a sua história para se mancomunar com o que há de pior na política brasileira. Exemplo desse comportamento tão deplorável, deu-se quando o dirigente do PCdoB, Aldo Rebelo, depois de prestar serviços à bancada ruralista, através do projeto do novo Código Florestal, foi figura festejada no recente aniversário do Sr. Paulo Maluf.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

“O PODEROSO CHEFÃO”


            É inegável que nas querelas entre a direita moderada, representada pela coligação PT-PMDB, e a extrema direita, a revista VEJA tem se colocado como porta-voz dessa última. Para nós, socialistas, é bom acompanharmos esses embates, pois através deles tomamos conhecimentos de fatos que são usados para acusações recíprocas. Exemplo disso está no fato de que a Revista Veja de 31 de agosto desse ano, trouxe em sua capa a fotografia do ex-ministro José Dirceu, denunciando-o como um “poderoso chefão”, ou seja, articulador mor do fisiologismo que se abateu sobre as entranhas do PT no governo.  Denunciou que o sinistro José Dirceu, ocupava uma suíte de um grande hotel cinco estrelas, de onde exercia um poder secreto e paralelo. Visitavam esse escritório clandestino, o ministro Fernando Pimentel, os senadores Walter Pinheiro, Delcidio Amaral e Lindemberg Farias, o presidente da Petrobrás, Sergio Gabriele, o senador Eduardo Braga do PMDB, o deputado Devanir Ribeiro e algumas outras importantes figuras do governo.
            Fala-se, insistentemente, que assim como o Sr. Antonio Palocci conseguiu amealhar uma fortuna equivalente a 20 milhões de reais, usando a sua influência na malha governamental, José Dirceu tem desempenhado o papel de traficante de influência sob o rótulo de consultor de grandes empresas, que buscam ter negócios bilionários com o governo do Brasil, e por essa via correm bilhões de dólares,de euros ou mesmo de reais. Em função disso, é que se observa a subserviência do presidente da Petrobrás, uma das maiores empresas do mundo, com negócios em vários países estrangeiros, que após ter saído de uma reunião com a presidente Dilma, dirigiu-se sorrateiramente para o gabinete de José Dirceu para prestar os devidos informes que tanto interessam aos negócios intermediados pelo ex-ministro em pauta.
            Pouco importa para essa gente o fato de alguns deles estarem respondendo processo decorrente do mensalão no Supremo Tribunal Federal. E nós? Ficamos quietos? Não é hora de irmos às ruas, levando o nosso basta?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

CINISMO AGRESSIVO





O capitalismo é farto na produção de imoralidades. Dentre tantas, ressaltemos o genocídio que ele comete matando de fome cerca de dois bilhões de seres humanos que rastejam abaixo da linha de pobreza. Não bastasse fato tão escandaloso, esse sistema atenta contra a juventude que, sem perspectiva, mergulha no crime e nas drogas. Outro escândalo é o desrespeito no trato do meio ambiente quando, na busca desmedida do lucro, destrói a flora e a fauna. Ao lado desses escândalos, vê-se no Brasil e fora dele, prosperar a prostituição e a corrupção. Em se tratando de falcatruas, o Brasil governado pela coligação PT-PMDB não tem se furtado em praticar os mais torpes crimes no trato daquilo que se convencionou chamar de “a coisa pública”.

Já somam quatro os Ministros da República que foram afastados. Dentre eles, três por comprovada corrupção, e mais meia dúzia deles estão na alça de mira para serem desalojados, tantas são as práticas de irregularidades denunciadas. Nesses últimos dias, fomos agredidos por mais um espetáculo de puro cinismo, do mais grotesco desrespeito ao povo, quando a deputada Jaqueline Roriz, filha do corrupto mor do Distrito Federal, o ex-governador, por três mandatos, Joaquim Roriz, foi absolvida pelo plenário da Câmara dos Deputados, da acusação de prática explícita de corrupção. Apesar de documentado o seu ato delituoso, pelo placar de 265 votos em seu favor, e 166 pela sua cassação, a deputada foi inocentada e seu processo de cassação, por quebra de decoro parlamentar, foi arquivado.

A toda hora, a todo instante, estamos assistindo ao desenrolar de mais um episódio de corrupção em todos os níveis: federal, estadual e municipal. Enquanto isso, a saúde, a educação, os portos, aeroportos e estradas estão sendo relegados ao abandono sob o argumento de que faltam verbas para cobrir os gastos necessários. Não sabemos até onde o povo trabalhador haverá de suportar tamanha desfaçatez. Cremos ter chegado a hora de reagir e de pormos o bloco na rua para dar um basta a tanta patifaria.