sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O POVO NA RUA




Aleluia! Em 17 estados da federação, o povo foi às ruas, fazer um veemente protesto diante dos escândalos de corrupção que assolam a república brasileira. Foram às ruas de forma espontânea, utilizando-se das redes sociais para promover essas mobilizações e organizá-las, aproveitando a data do 7 de setembro que dizem representar a independência do Brasil. O povo foi à rua e bradou com veemência o seu protesto, apesar do empenho do PT, PCdoB e PSB em afastá-lo de qualquer manifestação de descontentamento e procurar confiná-lo em suas casas, prostrado diante de seus aparelhos de televisão, para ver a banda passar.

A imobilização do povo trabalhador e da massa de estudantes deve-se ao papel das centrais sindicais e estudantis controladas pelos partidos já citados. A Central Única dos Trabalhadores, sob a regência do PT, que fora criada para afastar as direções pelegas e criar um chamado sindicalismo autêntico, capaz de defender os interesses imediatos e históricos das classes trabalhadores, hoje não passa de uma central subjugada aos interesses maiores do capitalismo, cujo governo é ministrado pela coligação PT-PMDB e, dessa forma, assiste-se a um estado de paralisação do movimento popular que parece estar sendo rompido através de movimentos espontâneos, como foram, no caso do sete de setembro. Outras manifestações têm se dado contra a violência, os baixos salários, o sucateamento da educação pública e do serviço de saúde.

Enquanto o povo busca levantar a cabeça, partidos que antes abominavam figuras como Paulo Maluf, Fernando Collor de Melo, o falecido Orestes Quércia e outros pilantras, fizeram deles alvo de aproximação e, dessa maneira, vergonhosamente, jogaram no lixo a sua história para se mancomunar com o que há de pior na política brasileira. Exemplo desse comportamento tão deplorável, deu-se quando o dirigente do PCdoB, Aldo Rebelo, depois de prestar serviços à bancada ruralista, através do projeto do novo Código Florestal, foi figura festejada no recente aniversário do Sr. Paulo Maluf.

2 comentários:

  1. i.g.cavalcante50@hotmail.com11 de setembro de 2011 às 09:30

    Educar é necessário,
    Não pode existir desenvolvimento sem educação, isto tudo mundo entende e sabe. Todos nos tivemos que passar pelas mãos de uma educadora ou educador. Se o PSOL deseja ser um partido verdadeiramente transformador, tem que começar o processo de educação política, isto é, formação de quadros que parta do princípio da luta de classe, e que rejeite o dogma stalinista de nação opressora versos nação oprimida. Para poder, dessa forma, enfrentar as futuras grandes batalhas, que ainda estão por vir. Sem educação política que se apoio nos fundamentos do socialismo científico, na busca da transformação social tão necessária e urgente. Imagine um profissional desenvolver uma determinada tarefa, sem o devido preparo? Muitos brasileiros deram uma grande lição no último dia 7 de setembro, temos que acordar, ainda é tempo. A responsabilidade do PSOL é muito grande, temos compromisso para com a história, não podemos fracassar e muito menos decepcionar os trabalhadores. Valos aproveitar o ensejo e levar para o 3º Congresso do PSOL, os grandes temas que afligem os trabalhadores em todos os recantos do planeta. Nos socialistas, devemos entender que o trabalhador israelense não difere nada do trabalhador palestino, ambos, são explorados. Nossa luta é contra o capitalismo, esteja ele onde estiver. É obrigação nossa rejeitar qual quer posição política de caráter nacionalista.

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  2. "Embora as revoluções socialistas se deem inicialmente nos marcos de alguns países, não poderão ter um caráter nacionalista"

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