sexta-feira, 17 de setembro de 2010

As bravatas do Lula

Lula é um exímio palanqueiro sem nenhum compromisso com a verdade. Um dos seus vieses é a constante bravata. Recentemente, em função da prisão do seu candidato Valdez Góes, ao senado, pelo Amapá, por participação em uma quadrilha que surrupiou mais de 300 milhões de reais dos “cofres públicos”, esbravejou que bandido no Brasil, que ele governa, só tem um lugar: a cadeia. Esqueceu de dizer, o Sr. Presidente, mestre no empenho em conciliar o inconciliável antagonismo entre capital e trabalho, que não vão para a cadeia os que se alinham em suas fileiras. Não vão para a cadeia, bandidos como: Romero Jucá, José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Fernando Collor e outros abutres a quem ele não se cansa de chamar de companheiros e de dar respaldo à impunidade desses senhores, como se observou no episódio em que o Sr. Sarney seria destronado da presidência do Senado. Não se vê na cadeia, Zé Dirceu, denunciado como chefe da quadrilha do mensalão. Também não foi parar nas grades, Antonio Palocci, que devassou o sigilo bancário do caseiro Francenildo. Não estão na cadeia os “aloprados” e, muito menos, os petistas envolvidos com os dólares na cueca.

Vê-se, pelos fatos, que os bandidos bafejados pelo Planalto, não vão para a cadeia e continuam a auferir prestígios, ganhos e privilégios. Agora veio à tona a devassa praticada na Receita Federal, e o Sr. Presidente, ao invés de sair em defesa das vítimas, preferiu acusá-las. Por sua vez, as falcatruas de Erenice Guerra, que chegou a dizer, ao próprio Lula e seus ministros, que o seu filho houvera, apenas, recebido 120 mil reais de uma empresa por um trabalho de consultoria e todos os presentes acharam, tal espúrio, um expediente muito normal.

Lula acalenta um silêncio sepulcral no que concerne aos assassinatos de Celso Daniel e Toninho, ex-prefeitos, respectivamente, de Santo André e da cidade de Campinas. Insistimos, portanto, em recomendar a leitura do livro: “O CHEFE”, de Ivo Patarra, que denuncia o caráter mafioso da cúpula do PT, que o povo desconhece.

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