segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Haiti, sempre

A tragédia do Haiti tem comovido o mundo inteiro. O socorro aos desvalidos atingidos pela catástrofe foi liderado pelo imperialismo, suas entidades e personalidades. Esse episódio deveria nos fazer refletir. Algo está acontecendo para que a natureza dê sinais de estremecimentos. A sanha do capitalismo em busca do lucro para uns poucos, agride frontalmente a natureza e a resposta tem se revelado em vários episódios drásticos, que vão desde nossa tragédia em Angra do Reis, a imensurável tragédia que se abateu sobre o povo miserável do Haiti. Mas não é só o Haiti que clama por socorro. Na África desenrola-se dramas comoventes marcados pela morte, seja pelo cutelo da fome ou dos trágicos conflitos entre etnias, quando se dar a morte de negros por negros.
Não é sensato, nem tão pouco inteligente, ficarmos circunscritos as nossas vidinhas, sem intervirmos na realidade política, esperando construir redomas para proteger nossos filhos e netos, quando isso é totalmente impossível. A verdade é que ou nos salvamos todos ou seremos tragados pela tragédia global que o capitalismo nos arrasta. Portanto, é hora do trabalhador, do estudante, da dona de casa arregaçar as mangas e levar a cabo um efetivo trabalho para dar cabo desse sistema anti-humano, sob o qual vivemos, pontilhados de tragédias maiores e menores.
O socialismo é a única saída racional para superação do capitalismo. Essa proposta, entretanto, sofre de muitas reservas pelo fato de que a revolução socialista, derrotada em escala mundial, ensejou o surgimento de estados policiais que cometeram atrocidades indizíveis. Hoje o socialismo poderá se efetivar, com um único caminho, para a verdadeira emancipação humana.

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