segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Morosa e amorosa

Para os ricos e alguns tranbiqueiros bem sucedidos, a nossa justiça é morosa e, sobretudo, amorosa para com eles. Basta que olhemos para figuras do Maluf, do Jader Barbalho, do Romero Jucá, do Oreste Quecia e do senhor José Dirceu, de quem se diz que se tornou um homem rico. Esses são tranbiqueiros notórios de nossa querida República. Para completar nosso drama, vale apena citar o caso do banqueiro Daniel Dantas, que preso, logo foi solto pelo presidente do Supremo, Gilmar Mendes. Outro exemplo escandaloso é da Camargo Correia que submetido a uma investigação, foi “merecedor” da benevolência de outro ministro do Supremo, que ordenou a suspensão imediata da investigação.
Não é de admirar, portanto, que os tranbiqueiros ricos, que podem pagar bons advogados, tenham certeza de sua impunidade. Enquanto isso, as camadas mais pobres da população, que não dispõem sequer dos serviços de uma superlotada Defensoria Pública e amarga os dissabores de tantas injustiças. Essa é a verdadeira face cruel do capitalismo. Para os ricos, tudo de bom! Para os pobres, o rigor do chicote invisível. Temos que reverter essa situação.

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