quarta-feira, 14 de agosto de 2013

“Imprensa Golpista” 2



            Estamos convencidos de que o PT, o PCdoB e assemelhados, devem tomar sérias providências contra a “imprensa golpista”. Vejamos que ela continua repercutindo, de forma ampla e detalhada, o escândalo em torno das licitações feitas para venda e manutenção de trens e metrôs no Estado de São Paulo. As maracutaias, as fraudes, foram todas cometidas pelos governos tucanos, que gozam, há muito, de hegemonia política naquele estado.
            Não bastasse a grande repercussão do escândalo dos tucanos, eis que vem a público outra grave denúncia. Dessa vez o alvo da “imprensa golpista” é o PMDB, que através de seus prepostos, inspirou práticas fraudulentas na Petrobrás, com as quais conseguiu auferir grandes ganhos. Aliás, a “imprensa golpista” não se limita às nossas fronteiras, pois repercutiram as denúncias em torno das espionagens, levadas a cabo na gestão de Barack Obama.
            Por sua vez, a imprensa, sediada nos EUA, não se cansa em denunciar as arbitrariedades, os maus tratos e as ilegalidades praticadas contra os presos políticos, mulçumanos, na prisão de Guantánamo, na ilha cubana. Por sinal, não podemos deixar de destacar a posição dessa imprensa na denúncia do uso de aviões não tripulados, os drones, acionados para liquidar pretensos terroristas.
            Por todo o conjunto desses e de outros fatos, é que se torna pertinente a grande vontade petista em submeter a imprensa a severos controles. O comportamento em denunciar falcatruas perpetradas pelo PT, PCdoB, PSDB, PMDB e congêrenes, leva-nos a compreender que o fisiologismo vem prevalecendo sob qualquer pretensão ideológica.
            Vivemos a República de Zé Dirceu, Antonio Palocci, José Genuíno, Barbalho, Maluf, Temer, Romero Jucá e outros meliantes da política. A essa robusta lista, vem agora se somar, pelo que pretende a denúncia contra os tucanos, figuras como Mario Covas, José Serra e Alckmin. Dessa maneira é evidente que nos faltam alternativas políticas no bojo dessa realidade. É hora de repudiarmos o dilema PT versus PSDB e construir uma alternativa que acalente as reais esperanças dos trabalhadores.


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