Estamos
convencidos de que o PT, o PCdoB e assemelhados, devem tomar sérias
providências contra a “imprensa golpista”. Vejamos que ela continua
repercutindo, de forma ampla e detalhada, o escândalo em torno das licitações
feitas para venda e manutenção de trens e metrôs no Estado de São Paulo. As
maracutaias, as fraudes, foram todas cometidas pelos governos tucanos, que
gozam, há muito, de hegemonia política naquele estado.
Não
bastasse a grande repercussão do escândalo dos tucanos, eis que vem a público outra
grave denúncia. Dessa vez o alvo da “imprensa golpista” é o PMDB, que através
de seus prepostos, inspirou práticas fraudulentas na Petrobrás, com as quais conseguiu
auferir grandes ganhos. Aliás, a “imprensa golpista” não se limita às nossas fronteiras,
pois repercutiram as denúncias em torno das espionagens, levadas a cabo na
gestão de Barack Obama.
Por
sua vez, a imprensa, sediada nos EUA, não se cansa em denunciar as arbitrariedades,
os maus tratos e as ilegalidades praticadas contra os presos políticos,
mulçumanos, na prisão de Guantánamo, na ilha cubana. Por sinal, não podemos
deixar de destacar a posição dessa imprensa na denúncia do uso de aviões não
tripulados, os drones, acionados para liquidar pretensos terroristas.
Por
todo o conjunto desses e de outros fatos, é que se torna pertinente a grande
vontade petista em submeter a imprensa a severos controles. O comportamento em
denunciar falcatruas perpetradas pelo PT, PCdoB, PSDB, PMDB e congêrenes,
leva-nos a compreender que o fisiologismo vem prevalecendo sob qualquer
pretensão ideológica.
Vivemos
a República de Zé Dirceu, Antonio Palocci, José Genuíno, Barbalho, Maluf,
Temer, Romero Jucá e outros meliantes da política. A essa robusta lista, vem
agora se somar, pelo que pretende a denúncia contra os tucanos, figuras como
Mario Covas, José Serra e Alckmin. Dessa maneira é evidente que nos faltam
alternativas políticas no bojo dessa realidade. É hora de repudiarmos o dilema
PT versus PSDB e construir uma alternativa que acalente as reais esperanças dos
trabalhadores.
2.107
Nenhum comentário:
Postar um comentário