quarta-feira, 29 de maio de 2013

De que lado ele está?



Queremos tratar do povo, especialmente das massas trabalhadoras. Para isso, colocamos em discussão a seguinte questão: diante do projeto de manutenção do sistema capitalista e o projeto de superação desse sistema, no sentindo da construção de uma nova ordem econômica e social, vem a pergunta: de que lado está o povo?
Sabemos, ou devemos saber, que a massa do povo é trabalhada, sistematicamente, para assumir os valores, as crenças, as fantasias que esse próprio sistema planta na cabeça de nossa gente. Dessa forma, a ideologia, ou seja, o pensar político, posto no imaginário da população, encontra-se, majoritariamente, presente na cabeça de nosso povo. Assim sendo, entre os projetos de manutenção do capitalismo e o da transformação socialista, o primeiro é defendido pela imensa maioria da população.
O sistema sócioeconômico vigente, leva à frente o discurso de que o capitalismo é bom, desde que seja administrado com competência, abnegação e honestidade. Esse discurso, esse pensar político, termina sendo incorporado por setores que se reivindicam de esquerda. Basta nos atermos ao refrão do partido dos trabalhadores – PT, quando formulou o slogan: “O modo PT de governar”. Com esse refrão, pretendia-se que existia uma fórmula mágica de gerenciar o capitalismo, de maneira a torná-lo humano e palatável. Essa falação, nunca passou de uma tremenda mentira, uma vez que, com o governo petista, continuaram as mazelas sociais, até mais agravadas, como foram nos quesitos: a violência, a precariedade dos serviços de saúde e educação para citarmos, apenas, alguns casos.

A grande tarefa de uma esquerda, realmente socialista, é se empenhar no trabalho de fazer deslocar o apoio dado pelo povo ao projeto de sustentação do capitalismo para uma outra posição, a posição que consiste em vestir a camisa da luta contra esse pernicioso sistema que pratica crimes e mais crimes contra a vida e a dignidade humana. Trabalhar junto ao povo com o objetivo de que se liberte das fantasias e ilusões que a eles foram impostas, é portanto, a tarefa mais necessária e imediata que cabe a nós, socialistas revolucionários.

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