É incontestável o fato de
que o exercício do pensar é doloroso. Por essa razão, é que costumamos dizer:
pensar dói. Daí ser comum ouvirmos: “eu não quero quebrar minha cabeça”, “eu
não quero pensar”. Esse comportamento das pessoas em preferir aceitar as
afirmações que lhe são dadas como se fossem verdadeiras, sem colocá-las em dúvida,
sem perceber que essa sociedade, de desigualdade e injustiça, se apóia, justamente,
no império da mentira, é o mais comum.
Para que possamos nos
libertar dos grilhões de uma sociedade que só favorece a uma ínfima minoria, para
construirmos uma nova sociedade de igualdade, justiça e paz, é necessário desmontar
as mentiras que nos cercam e, para tanto, devemos cultivar a capacidade de
pensar, exercitando a dúvida e o questionamento.
Observa-se, nas diversas
práticas religiosas, o exercício do não
pensar. Vemos, nos seguidores do Islã, como crianças e jovens se colocam
diante das palavras “santas”, repetindo-as exaustivamente e procedendo,
seguidamente, um movimento do corpo para frente e para trás, de forma mecânica,
robotizada. Esse é um exemplo claro do exercício do não pensar praticado pelo islamismo, porém quando observamos as
práticas religiosas das Igrejas Católicas, vemos a repetição de gestos semelhantes,
e a repetição incessante das mesmas palavras, das mesmas frases, das mesmas
orações e isso é, sem dúvidas, o exercício do não pensar.
Nas igrejas evangélicas, nos
seus mais diversos perfis, vemos o mesmo procedimento, acompanhado algumas
vezes do exercício da histeria religiosa de fundo estritamente emocional.
Outro recurso usado pelas
mais diversas igrejas, é o uso da música e da louvação irrefletida. De tudo se
faz para mexer com os sentimentos e as fragilidades das pessoas, levando-as a
um estado de prostração. Ora, a salvação dos grilhões do sistema capitalista,
exige um comportamento oposto. Ao invés do não
pensar precisamos, como já dissemos, que se pratique o ato do pensar, pois
só assim poderemos nos libertar da rede de mentiras que nos cerca.
BOM DIA !
ResponderExcluirPensar o quê e como (método). Sociedade com Justiça econômica e social, estudando e conscientizando-se da mercadoria (que leva nossas horas de trabalho), da ilusão da mercadoria(fetiche) que muito das vezes nos mata(cigarros, bebidas alcóolicas, coca-cola e outros refrigerantes, Mac Donald etc), o quanto de lucro e de impostos (o lucro do Estado chama-se impostos e a QUEM e como o Estado anda servindo quem paga os impostos e trabalha) está embutido nos gêneros de primeira necessidades? O modelo político e o tal voto sem recibo, o que muda o que fica por enquanto? Pronto, começa clarear...
Paradigma.
http://www.mirolito.com/voto-eletronico-hacker-de-19-anos-revela-no-rio-como-fraudou-eleicao/
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