Haddad, o engraçado
Há
mais de trinta anos, quando proferíamos uma palestra, tivemos a oportunidade de
dizer que o automóvel haveria de se tornar um trambolho. Essa “profecia” tem se
confirmado e, hoje, vem a público uma legião de profetas dos fatos acontecidos
anunciar que devemos disciplinar a cultura do automóvel e viabilizar políticas
de transportes coletivos.
O
sr. Fernando Haddad, prefeito da cidade de São Paulo, vem a público dizer que é
hora de investir nos transportes de massa e coibir o uso insensato dos carros de
passeio. Não diz, esse senhor petista, que o governo “progressista” do PT e do
PCdoB, encabeçado pela sra. Dilma Rousseff, promoveu com agressividade o acesso
desvairado aos automóveis, isentando-os do IPI e patrocinando uma ampla
política de crédito, ensejando a maciça aquisição de veículos particulares.
É
uma desfaçatez, é um descaramento que esses senhores petistas, exercendo o
governo há dez anos, venham apontar agora seus dedos sujos para os inúmeros
estrangulamentos presentes em nossa realidade cotidiana. Enquanto o governo petista
proporciona fartos lucros aos banqueiros e, regra geral, ao grande capital,
questões centrais como saúde e educação foram abandonadas. Por sua vez, é
patente que as obras de infraestrutura foram deixadas ao descaso e, hoje, temos
um quadro de crise nos itens: rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, o que
demonstra muito bem o que tem sido chamado modo “PT de governar”.
Diante
desses fatos, torna-se imperioso que levantemos a nossa voz em protesto. É
urgente, urgentíssimo, que desmascaremos a mentira que representa o governo petista,
cuja grande obra foi e é o engessamento das centrais sindicais e estudantis,
transformando essas agremiações em elementos de sustentação desta grande fraude
que tem sido o governo Lula/Dilma.
Rompamos
o véu sinistro do engodo e da fraude, para impor-nos a verdade política e,
infelizmente, partidos como PT e PCdoB, apresentando-se como de esquerda, cumprem
o indigno papel de servir à burguesia, enquanto buscam permanentemente enganar
o povo, especialmente o povo trabalhador.
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