quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Haddad, o engraçado



Haddad, o engraçado

            Há mais de trinta anos, quando proferíamos uma palestra, tivemos a oportunidade de dizer que o automóvel haveria de se tornar um trambolho. Essa “profecia” tem se confirmado e, hoje, vem a público uma legião de profetas dos fatos acontecidos anunciar que devemos disciplinar a cultura do automóvel e viabilizar políticas de transportes coletivos.
            O sr. Fernando Haddad, prefeito da cidade de São Paulo, vem a público dizer que é hora de investir nos transportes de massa e coibir o uso insensato dos carros de passeio. Não diz, esse senhor petista, que o governo “progressista” do PT e do PCdoB, encabeçado pela sra. Dilma Rousseff, promoveu com agressividade o acesso desvairado aos automóveis, isentando-os do IPI e patrocinando uma ampla política de crédito, ensejando a maciça aquisição de veículos particulares.    
            É uma desfaçatez, é um descaramento que esses senhores petistas, exercendo o governo há dez anos, venham apontar agora seus dedos sujos para os inúmeros estrangulamentos presentes em nossa realidade cotidiana. Enquanto o governo petista proporciona fartos lucros aos banqueiros e, regra geral, ao grande capital, questões centrais como saúde e educação foram abandonadas. Por sua vez, é patente que as obras de infraestrutura foram deixadas ao descaso e, hoje, temos um quadro de crise nos itens: rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, o que demonstra muito bem o que tem sido chamado modo “PT de governar”.
            Diante desses fatos, torna-se imperioso que levantemos a nossa voz em protesto. É urgente, urgentíssimo, que desmascaremos a mentira que representa o governo petista, cuja grande obra foi e é o engessamento das centrais sindicais e estudantis, transformando essas agremiações em elementos de sustentação desta grande fraude que tem sido o governo Lula/Dilma.
        Rompamos o véu sinistro do engodo e da fraude, para impor-nos a verdade política e, infelizmente, partidos como PT e PCdoB, apresentando-se como de esquerda, cumprem o indigno papel de servir à burguesia, enquanto buscam permanentemente enganar o povo, especialmente o povo trabalhador.


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