sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Dinheiro para Delúbio



Dinheiro para Delúbio

            Há muito tempo, o Partido dos Trabalhadores, tem se mostrado muito rico. Intrigante foi o episódio em que essa agremiação, para conquistar a confiança do grande capital, comprou, em moeda corrente, a participação de um destacado capitão da indústria, o sr. José Alencar, na chapa de Lula, à presidência em 2002. Na condição de candidato a vice-presidente, José Alencar dava o seu aval às pretensões petistas de chegar ao governo. Essa operação custou ao partido a “bagatela” de dez milhões de reais. Mas não é só aí que se expressa a riqueza dos cofres petistas. Examinemos a campanha de Fernando Hadad em torno da disputa pela Prefeitura de São Paulo. Os recursos do PT foram muito maiores do que os do candidato do “neoliberalismo”, José Serra.

            De onde vem tanto dinheiro? Seria dos cofres da CUT? Seria da obsequiosa generosidade das empreiteiras? Não é estranho o trabalho comprar o capital? E de onde fluem as generosas doações dadas a Genuíno e Delúbio para o pagamento de suas dívidas para com a justiça?

Não é honesto argumentar que a dúvida sobre a citada “arrecadação solidária” ao Delúbio, tendo partido de um “suspeito” ministro do STF, torna a indagação inválida. Trata-se de dúvidas que afligem todos nós e elas precisam ser respondidas com toda transparência possível. Afinal, como um partido de trabalhadores pode se mostrar tão opulento? Será que não existe algo nebuloso em tudo isso?

            As arrecadações, fartas e generosas, para os delinquentes petistas, continuam acontecendo. Por tudo que se sabe não são doações de operários, cujos valores corresponderiam aos minguados recursos despejados nas sacolinhas das paróquias. Seria muita ingenuidade imaginar que, em questão de horas, seja possível arrecadar tantos recursos, caso essa arrecadação se desse no seio das massas populares. Mas, cogita-se de que, tendo o PT uma legião incontável de militantes em cargos em comissão, toda a manobra arrecadatória deu-se através da contribuição “espontânea” desses comissionados. Trata-se, evidentemente, de uma hipótese, entretanto ela não deve ser descartada.


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