Dinheiro
para Delúbio
Há muito tempo, o Partido dos Trabalhadores, tem se
mostrado muito rico. Intrigante foi o episódio em que essa agremiação, para
conquistar a confiança do grande capital, comprou, em moeda corrente, a
participação de um destacado capitão da indústria, o sr. José Alencar, na chapa
de Lula, à presidência em 2002. Na condição de candidato a vice-presidente,
José Alencar dava o seu aval às pretensões petistas de chegar ao governo. Essa operação
custou ao partido a “bagatela” de dez milhões de reais. Mas não é só aí que se
expressa a riqueza dos cofres petistas. Examinemos a campanha de Fernando Hadad
em torno da disputa pela Prefeitura de São Paulo. Os recursos do PT foram muito
maiores do que os do candidato do “neoliberalismo”, José Serra.
De onde vem tanto dinheiro? Seria dos cofres da CUT?
Seria da obsequiosa generosidade das empreiteiras? Não é estranho o trabalho comprar o capital? E de onde fluem as generosas doações dadas a Genuíno e
Delúbio para o pagamento de suas dívidas para com a justiça?
Não
é honesto argumentar que a dúvida sobre a citada “arrecadação solidária” ao
Delúbio, tendo partido de um “suspeito” ministro do STF, torna a indagação
inválida. Trata-se de dúvidas que afligem todos nós e elas precisam ser
respondidas com toda transparência possível. Afinal, como um partido de
trabalhadores pode se mostrar tão opulento? Será que não existe algo nebuloso
em tudo isso?
As arrecadações, fartas e generosas, para os delinquentes
petistas, continuam acontecendo. Por tudo que se sabe não são doações de
operários, cujos valores corresponderiam aos minguados recursos despejados nas
sacolinhas das paróquias. Seria muita ingenuidade imaginar que, em questão de
horas, seja possível arrecadar tantos recursos, caso essa arrecadação se desse
no seio das massas populares. Mas, cogita-se de que, tendo o PT uma legião
incontável de militantes em cargos em comissão, toda a manobra arrecadatória
deu-se através da contribuição “espontânea” desses comissionados. Trata-se,
evidentemente, de uma hipótese, entretanto ela não deve ser descartada.
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