quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

VERDE, UM BOM NEGÓCIO!

VERDE, UM BOM NEGÓCIO!
           
            Certo “marxista-leninista” da nossa província, publicou um artigo: Elite burra. Referia-se a burguesia. Assim sendo, a verdade é o contrário.
            A burguesia nasceu do ventre do feudalismo e evoluiu enfrentando todos os tropeços, conquistando suas vitorias. Ela soube estabelecer uma aliança com a monarquia para conquistar o absolutismo de importância vital para o seu desenvolvimento.

            Através de uma dúzia de talentosos intelectuais construiu um projeto de nova ordem econômica e social, capaz de garantir o avanço da humanidade. Conseguiu promover a sua revolução e a fez em caráter radical, como foi o caso da Revolução Francesa. Conquistado o poder, liderando as massas trabalhadoras tratou de consolidá-lo à duras penas. Conduziu com sabedoria a guerra imperialista e nela derrotou o projeto socialista do internacionalismo proletário e impôs a existência de uma esquerda direitosa, distanciada das postulações revolucionárias e defensora do social-patriotismo. Soube sufocar seus opositores e reduzi-los em guetos. Entrou em conluio com os países indevidamente chamados de socialistas e os faz seus aliados de forma que o mundo fosse divido em áreas de influência, sem que ela, a burguesia, perdesse a hegemonia política mundial.

            Vê-se que a “elite” soube cumprir seus deveres de casa, enquanto a esquerda direitosa afastou-se, quilometricamente, dos princípios revolucionários para adotar uma sequência de dogmas, negando todos os princípios da causa socialista.


            Tudo a velha burguesia procura transformar em “bom negócio”. Hoje está em pauta a defesa do meio-ambiente e logo eles aderem de malas e bagagens e muitos deles transformam essa bandeira em rentáveis empreendimentos. O capitalismo verde tem em Marina Silva uma expressão de poder político, enquanto a esquerda direitosa, mal informada, limita o seu discurso ao empenho de construir uma cultura de preservação do meio-ambiente, sem responder ao fato de que o grande predador do planeta é o capitalismo, e é contra ele que devemos apontar as nossas armas. 

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